Conheça o testemunho vocacional do Pe. Valdoní Nezze
Conheça o testemunho vocacional do Pe. Valdoní Nezze

Conheça o testemunho vocacional do Pe. Valdoní Nezze

Em: 26/08/2022

Por: raphael

Categorias: Paróquia Sto Antonio Noticia


Como é importante para o povo de Deus e para os jovens conhecer um bom testemunho vocacional! Já dizia um antigo ditado: “As palavras convencem, mas o testemunho arrasta!”

Pois a vocação já está plantada em nós como um pequeno grão, uma sementinha.

Mas em cada história, cada pessoa que convive conosco, a nossa paróquia, os amigos e a família vão revelando em nós os desejos e desígnios que o Criador plantou em nosso coração.

Nossa formação e história de vida vão confirmando ou não essas motivações. Por isso, a vocação precisa crescer num ambiente de liberdade e descoberta; e com a maturidade a escolha e a resposta virão.

Por isso que a paróquia é tão importante na vida dos jovens! É nesse ambiente que sairão as novas famílias e também os futuros sacerdotes, religiosas…

Com essa motivação, nós queremos apresentar o testemunho vocacional do Pe. Valdoní Nezze, Sacerdote Salesiano. Confira essa bela história! 

Testemunho vocacional: Sinais de um chamado

Antes de tudo, nasci em 30 de março de 1963, no Município de Lauro Müller, onde vivi a minha infância no meio rural. Sou Filho de Wilson Nezze (In memoriam) e de Eunice Rizzatti Nezzi. 

Então, no ano de 1976, a família foi morar na cidade de Joinville, no bairro Bom Retiro. Alí concluiu a sétima e oitava série.

Acima de tudo, sinto que Deus nos chama desde a infância e vai nos propondo caminho para a resposta. 

Até mesmo, pode parecer um tanto singelo, mas aos seis anos de idade, na minha terra natal, enquanto acompanhava meus pais nas orações dos terços e novenas que aconteciam na pequena capela do interior, eu já me sentia chamado por Deus. 

Esses pequenos gestos já eram algo muito marcante para uma criança de seis anos. 

Eu sentia algo muito belo e indescritível, e que ainda está vivo em minha lembrança. 

Certo dia, enquanto acompanhava a procissão, um canto começou a ecoar em  meu coração, e depois, com o passar dos anos,  ele foi se concretizando na missão: 

“O Senhor me chamou a trabalhar, a messe é grande a ceifar…Vai trabalhar pelo mundo afora, eu estarei até o fim contigo…”.

O grupo de jovens Dom Bosco em seu Testemunho vocacional

Quando eu tinha quatorze para quinze anos de idade, comecei a trabalhar em uma empresa têxtil no Bairro de Anita Garibaldi. Durante toda a minha adolescência, trabalhei em três empresas no período de oito anos.

Durante esse período, morando em Joinville, fui convidado por um colega de escola para jogar futebol na quadra do Dom Bosco nos domingos à tarde.

Foi também o mesmo colega, Luiz Gonzaga, que me chamou para uma reunião que acontecia todos os sábados no horário das 17hs. 

Inicialmente relutei muito a ir para o futebol, pois a natureza não me presenteou com este dom para jogar, mas depois de dois convites, em dois meses, fui na quadra de futebol, mas já no final da tarde. 

Contudo, acabei não jogando, mas conversei muito com o meu colega que apresentou outros jovens, entre eles Valdir Kestering, Amilcar Zimerman, Valcir Cambruzzi, Marcos dos Santos e outros que foram surgindo.

Logo, no sábado seguinte,  vou ao grupo de jovens, onde fui muito bem acolhido. 

Por seis meses eu era um tanto turista, ia um sábado e faltava dois. 

O insistente chamado de Deus 

Certo dia, em um retiro de jovens, na escola agrícola, em Pirabeiraba, mais uma vez, um canto marcou a minha trajetória: 

“Eu quero te dizer agora, que eu já vou embora evangelizar…”.

Desde então, fui criando muitas e boas amizades no grupo de jovens. Foi ali que também aprendi a tocar violão, o que me possibilitou tocar nas missas dos jovens, aos domingos, às 10h da manhã. Uma bela experiência! 

Além disso, assumi com o tempo, grupos de tarefas e até mesmo a coordenação. 

Fui realizando diversas atividades, entre elas as visitas a asilo e orfanatos. 

Depois de dois anos no grupo de jovens comecei a sentir uma forte inquietação dentro de mim:

“O que eu vou ser? Padre? Pai? Que profissional eu serei?” 

Com o passar do tempo, as interrogações ficavam mais fortes e eu me sentia cada vez melhor em todos os retiros, visitas ao asilo, aos orfanatos, enfim em tudo o que realizava na Igreja. 

O caminho para o sacerdócio 

Foi então que compreendi o chamado que Deus me fazia, e no início do ano de 1986, com 23 anos, ingressei no seminário com o grande apoio do padre Tercílio Nardelli e outros Padres Salesianos que me ajudaram muito em todo o meu período formativo. 

A primeira etapa foi no Seminário Salesiano na cidade de Ponta Grossa – Paraná. 

Além disso, minha formação Salesiana aconteceu também em Curitiba, bem como no Rio Grande do Sul na cidade de Santa Rosa e Viamão.

Então, com  muita alegria, no dia 22 de dezembro do ano de 1996, na igreja de Santo Antônio,  fui ordenado padre pela imposição das mãos de Dom José Jovêncio Balestieri.

Hoje, sou padre há 25 anos. Mas nunca estou só, porque em todos os lugares em que trabalhei, sempre tem uma capela ou paróquia onde Maria Auxiliadora é a padroeira. E em outras palavras, sempre pedi a proteção de Maria Auxiliadora para permanecer sob o véu e o centro dela e tenho permanecido desde então! 

Leia outro belo testemunho vocacional: “Ser paroquiano na Santo Antônio é comprometer- se!

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