Festa da Misericórdia: Um mar de graças para todas as almas
Festa da Misericórdia: Um mar de graças para todas as almas

Festa da Misericórdia: Um mar de graças para todas as almas

Em: 17/04/2023

Por: raphael

Categorias: Paróquia Sto Antonio Noticia


A Festa da Divina Misericórdia foi um pedido que o próprio Jesus fez a uma freira polonesa chamada Faustina Kowalska, em 1931. “A humanidade – disse Cristo quando falou com a santa – não encontrará a paz até quando não se dirigir à fonte da minha misericórdia”.

De fato, o mundo já experimentava a misericórdia desse Coração Divino desde a entrega de Cristo na cruz. Mas Jesus quis reforçar ainda mais esse amor e escolheu uma pessoa para revelar as graças que deseja derramar sobre a vida de todos que se entregassem também.

Sendo assim, as mensagens de Jesus foram reconhecidas pela Igreja, estão em um Diário de 600 páginas, e em 2000 o Papa João Paulo II oficializou a festa da Divina Misericórdia no segundo domingo de Páscoa, confirmando a vontade de Deus para seu povo.

Entretanto, lembremos o que a Igreja ensina sobre as revelações privadas ou particulares: os católicos não estão obrigados a aceitar a veracidade ou conteúdo das revelações privadas, nem sequer aquelas que foram aprovadas pela autoridade eclesiástica competente.

Essencialmente significa que sua mensagem não contém nada contrário à fé e a moral e podem além disso, introduzir novas ênfases, alentar novas formas de piedade ou aprofundar algumas já existentes.

A Festa da Misericórdia nasce do Coração Misericordioso

A palavra “misericórdia” tem origem em dois termos do latim: “Miserere” e “Cor”. O primeiro lembra compaixão implorada por quem se encontra numa grande tribulação e “Cor” se refere ao “coração”, que na vida cristã diz respeito ao centro da vida espiritual.

No entanto, apenas um Coração é capaz de amar a miséria humana na sua totalidade, sem exigências ou cobranças. Assim é o Coração de Jesus, e essa é a origem da misericórdia, que se tornou um mar de graça para o mundo.

Esta Festa está diretamente ligada às revelações feitas à Santa Faustina por Cristo. E o centro da revelação é exatamente a imagem de Jesus misericordioso e todas as promessas feitas àqueles que acreditarem e propagarem essa devoção.

Por meio de uma visão, Cristo pediu a Santa Faustina que ela pintasse uma imagem Dele com as seguintes descrições: “Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido, com a inscrição: Jesus, eu confio em vós” 

A imagem seria então solenemente celebrada no segundo domingo da Páscoa, na Festa da Divina Misericórdia! 

Promessas de Jesus sobre a Festa da Misericórdia

A Festa da Misericórdia foi instituída oficialmente no ano 2000 pelo então Papa João Paulo II. Segundo ele, “o homem do terceiro milênio seria evangelizado pela misericórdia”. De fato, o novo milênio veio com um apelo à conversão através da misericórdia de Deus.

E muitas são as promessas e benefícios concedidos a quem verdadeiramente vivenciar não apenas a Festa da Divina Misericórdia, mas a devoção e as práticas de oração ao Coração Misericordioso de Jesus. O próprio Senhor assim disse:

“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pobres pecadores. (…) Neste dia estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre aquelas almas que se aproximam da fonte da Minha Misericórdia. 

A alma que for à confissão e receber a Sagrada Comunhão obterá remissão total das culpas e das penas. Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais se derramam as graças. Que nenhuma alma receie vir a Mim, ainda que os seus pecados sejam tão vivos como escarlate.” 

Temos a certeza de que a alma alcançará graças incontáveis, entre elas a salvação para muitas pessoas, principalmente na hora da morte, e a vitória sobre os inimigos da fé. 

E às três horas da tarde é a Hora da grande misericórdia para o mundo inteiro, através da meditação do terço da misericórdia ou da via sacra, como Jesus pediu a Santa Faustina.

São inúmeras as graças recebidas, segundo as revelações a Santa Faustina:

Destacamos apenas algumas, mas há um mar de graças prometidas.

  • “Estes raios defendem as almas da ira do Meu Pai. Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus. Desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia”. (Diário, 299)
  • “Minha filha, escreve que quanto maior a miséria da alma, tanto mais direito têm à Minha misericórdia, e [exorta] todas as almas à confiança no inconcebível abismo da Minha misericórdia, porque desejo salvá-las todas”. (Diário, 1182) 
  • “Quanto maior o pecador, tanto maiores direitos a minha misericórdia. Em cada obra das Minhas mãos se confirma essa misericórdia. Quem confia na minha Misericórdia não perecerá, porque todas as suas causas são Minhas, e os seus inimigos destroçados aos pés do Meu escabelo”. (Diário, 723)
  • “Desejo conceder indulgência plenária às almas que se confessarem e receberem a Santa Comunhão na Festa da Minha Misericórdia”. (Diário, 1109)

Para receber a indulgência plenária, a pessoa precisa se confessar, comungar e rezar pelas intenções do Santo Padre.

O mundo celebra a Festa da Misericórdia

A graça deste dia se espalha no mundo inteiro. Em muitos lugares, a Festa da Misericórdia começa uma semana antes com a novena preparatória pedida por Jesus e se multiplica através de encontros que divulgam essa espiritualidade.

O próprio Terço da Misericórdia é uma prática comum por parte dos fiéis. Ele existe desde setembro de 1935 quando o Senhor ensinou a Santa a rezar e pediu a sua divulgação às pessoas.

Além de orações à Divina Misericórdia, existe a Hora da Misericórdia, sempre às 15h, em memória da hora da morte de Jesus na cruz; e a veneração da Imagem da Misericórdia Divina com as mãos de Jesus abertas derramando graças sobre a humanidade.

Tudo isso graças ao amor misericordioso que no evangelho do segundo Domingo da Páscoa se deixa tocar pelos Apóstolos quando diz: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel” (Jo 20,27).

Resta-nos declarar com confiança sobre nós, nossas famílias e toda humanidade: “Jesus, eu confio em Vós”

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