Como você pode contribuir para aumentar o número de vocacionados na Igreja

Todos somos vocacionados na Igreja, e o mês de agosto é o momento próprio para refletirmos sobre a importância do chamado de Deus em nossas vidas. Então, se todos somos chamados, logo somos responsáveis por incentivar as vocações. 

Segundo o Papa Francisco:

“Todos somos chamados a participar na missão de Cristo de reunir a humanidade dispersa e reconciliá-la com Deus.”

Sendo assim, o que podemos fazer? Que contribuição podemos dar para aumentar o número de vocacionados na Igreja? Para responder a essas perguntas, preparamos este post, confira até o fim.

Importância dos vocacionados na Igreja

Em certa ocasião, Jesus falava sobre o seu Reino para uma grande multidão. Quando terminou, os discípulos pediram que o Senhor dispensasse o povo para que ele fosse aos povoados comprar comida.

No entanto, Jesus disse aos apóstolos: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (cf Mt.14,16), mas eles ficaram chocados com a resposta. Porém, o que as pessoas buscavam, antes do pão material, era o alimento espiritual e essa era a primeira missão dos discípulos.

Se avaliamos uma vocação a partir desse evangelho, entenderemos que assim como cada apóstolo alimenta uma parcela do povo, da mesma forma, acontece com uma vocação, porque cada uma delas é alimento para a multidão de filhos de Deus.

Portanto, uma vocação tem a proporção de uma nação, e incentivá-las é um compromisso de todo batizado e uma missão da Igreja.

Então, vamos acolher algumas dicas de como cumprir essa responsabilidade.

#1 Rezar pelos vocacionados na Igreja

A oração é uma fonte inesgotável de graças para a Igreja e todo o povo de Deus. E é o próprio senhor que nos orienta:

“Pedi ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a vinha” (cf. Mt.9,38)

Portanto, a primeira contribuição que damos aos vocacionados na Igreja é rezar por eles. Imagine uma paróquia sem sacerdotes, casais, religiosos (as) ou leigos nas pastorais? Seria muito triste e vazia, por isso peçamos ao Senhor por vocações.

Uma vez que o Senhor é quem ama, chama e consagra homens, mulheres e casais para o serviço do seu Reino, logo nosso compromisso é amar as vocações e incentivá-las na Igreja.

#2 Acolher os jovens vocacionados na Igreja

“[…]a vocação é para todos, porque todos são olhados com amor e chamados por Deus.” (Papa Francisco)

Sendo a vocação para todos, os vocacionados na Igreja começam cedo, desde a infância até a vida adulta. Mas são os jovens que mais têm condições de responder ao chamado de Deus por causa do coração disponível.

Dessa forma, acolher os jovens é uma maneira de incentivar as vocações. E essa atitude nos pede um coração semelhante ao Mestre, que elegeu Davi não por sua aparência, mas pelo seu interior.

Porém, essa acolhida significa abrir mão de julgamentos, rótulos e cobranças, uma vez que o tempo atual pede uma nova mentalidade, por causa da mudança de comportamento e da influência da internet. 

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#3 Incentivar uma nova evangelização

O Papa João Paulo II foi que utilizou o termo “Nova evangelização” em sua viagem à Polônia em 1979 e, desde então, ela é usada para encontrar formas de levar o anúncio do evangelho para todas as situações da vida humana.   

Sendo assim, é preciso ter um olhar novo sobre os vocacionados na Igreja, descobrir novos métodos para ensinar a fé; despertar um novo fervor, um novo modo de falar, brincar, mostrando como cada um é faz parte do projeto pensado pelo Pai.

Portanto, vamos investir em uma nova evangelização, com métodos renovados e uma sensibilização diante do ser humano de hoje. Sem, no entanto, esquecer que o conteúdo é o mesmo: O amor de Deus Pai por meio de seu Filho Jesus Cristo.

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#4 Dar espaços para pastorais e movimentos atuarem

“Diz um provérbio do Extremo Oriente “Um sábio, ao olhar o ovo, sabe ver a águia; ao olhar a semente, vislumbra uma grande árvore; ao olhar um pecador, sabe entrever um santo. 

É assim que Deus nos olha: em cada um de nós, vê potencialidades, às vezes ignoradas por nós mesmos, e atua incansavelmente, ao longo da nossa vida, a fim de as podermos colocar ao serviço do bem comum.”

Essa fala do Papa Francisco para o dia mundial de orações pelas vocações nos alerta que todos são candidatos ao serviço na Igreja. Ninguém está de fora e é muitas vezes no serviço que nos apaixonamos pelo projeto divino e decidimos entregar a vida por Ele.

Portanto, é urgente dar espaços aos movimentos, pastorais, Novas Comunidades, Congregações, Ordens Religiosas, ou seja, todos os que promovem espiritualidade e exercem a missão, para que suas iniciativas suscitem vocacionados na Igreja.

Porque a Igreja é o corpo de Cristo; todos os batizados têm seu espaço e direito de promover iniciativas que somem e produzam resultados em vista das vocações. Logo, vamos continuar abrindo as portas da Igreja para sairmos em missão e deixarmos outros entrarem.

“Cristo Vive! Somos suas testemunhas” 

O Mês Vocacional de 2022 tem como tema:  “Cristo Vive! Somos suas testemunhas” e no lema: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20,18), escolhido pela Comissão para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Agora, Se vimos o Senhor, então coloquemos em prática as sugestões citadas acima, porque as vocações são fundamentais para a Igreja e para o mundo.

E desde já, rezemos juntos: 

Senhor da Messe e Pastor do rebanho, fazei ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”! 

Derrama sobre nós O teu Espírito, que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir sua voz.

Senhor que a Messe não se perca por falta de operários. Despertai nossas comunidades para a Missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino na vida consagrada e religiosa.

Senhor, que o rebanho não se perca por falta de pastores. 

Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança aos nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.

Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo.

Maria, Mãe da Igreja e modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder: SIM. Amém.

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